sexta-feira, 9 de maio de 2008

Olhar

O olhar do outro é o portal para a libertação. Deixemo-nos mergulhar no oceano infinito. Sem medo, sem esperar, apenas ser.
Rasgemos as milhões de máscaras mortas, ocas. Cascas que não somos, nunca fomos, nem jamais seremos.
O que vemos é a nós mesmos, perfeitos, serenos, completos, infinitos. Deixem a cura ser completa. A beleza fluir, a luz se espalhar e ocupar cada célula, átomo e coração. A imagem se borra. Como ondas concêntricas, somos cada vez mais o todo e cada vez menos nós mesmos.
Vamos. Vem. Vamos.

2 comentários:

Anônimo disse...

O olhar para dentro é também, senão o maior portal para a libertação.
Quanto fascínio pela máscara! Para quê?
Já que dela "precisamos", porque não uma mais suave, mais brilhante, mais constante?
Porque nos vemos tão enfermos, se a doença, afinal, não existe?
Porque é tão difícil acreditar que JÁ estamos curados?
Que maravilha ser o todo!
Mas não há nada mais belo do que sermos, simplesmente, nós mesmos - Únicos!
E o todo, no qual faço parte, não existe sem o um.
Olhar o outro é a confirmação de que existo,
E olhar para mim é como abraçar velhos amigos queridos; é abrir caixas e Caixas de presentes; é reconhecer que o outro também está em mim,
Mas aquilo que sou, expresso ou não, mas aceito e conhecido é o maior dos presentes, senão a única justificativa que nos faz estarmos aqui e agora.

Plageando Vinícius...Os outros que me perdoem, mas ser eu mesma é fundamental!

Auilow

Anônimo disse...

meu Deus... e precisa "plagear" alguém ou melhor dizendo "parafrasear" alguém - que, na verdade - nem disse isto - para dizer o óbvio? Sem máscaras, nem a da falsa sabedoria!